quinta-feira, 25 de agosto de 2011

EREA PIRENÓPOLIS NA CABEÇA

Texto referente à temática do XXV Encontro de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil da Regional Centro - EREA PIRENÓPOLIS - MÃO NA MASSA

Mão na Massa

O Encontro Regional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Regional Centro – EREA CENTRO de 2012 será realizado na cidade de Pirenópolis e terá como temática ampla a arquitetura realizada como obra e não apenas a concepção do projeto; este é o meio, a obra é o fim, ou seja, vamos colocar a MÃO NA MASSA. Com este objetivo, o EREA PIRI irá incentivar o arquiteto em formação em participar ativamente de oficinas, experiências e obras de pequeno porte, aprimorando o conhecimento adquirido em materiais, sistemas construtivos, tecnologias em eficiência energética e obras de baixo impacto, com a participação da comunidade local e da sociedade organizada.

A contemporaneidade da temática MÃO NA MASSA é fundamentada na Carta de Recife no Congresso Nacional de Arquitetos 2010, como premissa na reforma do ensino de arquitetura no Brasil: “A reversão do modelo predatório de desenvolvimento, que implica na mudança de modos de consumo, exigirá dos arquitetos novos meios de projeto e construção sustentáveis com o enfrentamento crítico e propositivo dos desafios do desenvolvimento. Novos modos de educação dos futuros profissionais deverão ser adotados.”
 
O EREA PIRI irá iniciar um processo conceitual no ensino de arquitetura necessário para um maior esclarecimento do trabalho e participação do arquiteto na sociedade, até mesmo em função da criação do CAU, e resgatar uma máxima da formação do arquiteto dita por Lúcio Costa: "Arquitetura é antes de mais nada construção, mas construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção.” Desta forma, MÃO NA MASSA irá resgatar a nossa atribuição principal e defendida por um dos grandes mestres da arquitetura brasileira.
 
O conhecimento tecnológico aplicado em obras é um grande instrumento do arquiteto na busca atual na esfera mundial que é a cidade sustentável, remetidas a cidades construídas e projetadas pensando nos impactos ambientais, sociais, econômicos e culturais de seu desenvolvimento e crescimento. Iniciou-se pelas ecocidades, apenas no aspecto ambiental, em diminuir a “pegada ecológica” das áreas urbanas, com o mínimo de poluição possível e uso eficiente dos recursos através da reciclagem, energias renováveis, onde mais da metade da população mundial vive em áreas urbanas com combate às mudanças climáticas, à miséria, e a degradação da biodiversidade.
 
Os arquitetos e urbanistas brasileiros e demais profissionais têm trazido a sustentabilidade para sua atuação profissional, para viabilizar as construções sustentáveis. Mas, sem o domínio do processo construtivo e da conservação e manutenção dos edifícios na cidade de forma sistêmica, englobando aspectos ambientais, econômicos, sociais e culturais, o arquiteto em formação não poderá dar a resposta que a sociedade tanto espera de nós sem esses conhecimentos e assim, o EREA PIRI com a MÃO NA MASSA prospecta esta realidade, iniciando este processo de conscientização no ensino que irá transformar, de forma positiva, a nossa participação específica na cidade sustentável.  

O arquiteto Siegbert Zanettini afirma que a arquitetura contemporânea apóia-se em fundamentos que incluem questões sobre ecoeficiência, sustentabilidade, utilização de condições climáticas naturais, incorporação de novas formas de energia, interação com os contextos construídos e naturais, reuso de águas servidas, tecnologias limpas, preocupações com seu uso, operação e manutenção, reciclagem dos materiais, relação custo-benefício equilibrada, entre outros aspectos relevantes.

De acordo com a Dra. Claudia Amorim da UnB, a situação atual do meio ambiente construído exige da arquitetura contemporânea  a produção de projetos arquitetônicos bioclimáticos, que permitem grande liberdade formal, estética e construtiva, uma vez que o arquiteto contemporâneo possui um vasto repertório de formas, materiais, sistemas construtivos e linguagens que facilitam desde a etapa de pré-projeto à adaptação da edificação ao clima local, bem como a outras exigências relacionadas à sustentabilidade; e para finalizar, citamos o grande mestre Lelé: “O produto final do arquiteto é a obra, o projeto é o meio utilizado para se chegar à uma construção final que atenda a sociedade; é urgente a reforma no ensino de arquitetura no Brasil com o foco nos materiais, nos sistemas estruturais e construtivos.”


Renato de Melo Rocha
Diretor da Escola do Ambiente - Anápolis
Coordenador do REARQ – GYN/SÃO/BCN
 
Fonte: http://ereapirenopolis.blogspot.com/
 


 
AGUARDEM...

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Calourada da Escola do Ambiente

Neste sábado, dia 20 de Agosto, foi realizada a Calourada da Escola do Ambiente para a acolhida dos calouros do último vestibular!





Comida mavavilhosa, lugar aconchegante e não faltou bebida! Uma calourada farta em todos os aspectos! Quem marcou presença aprovou!
Berequetamos, rimos, fotografamos, dançamos, comemos muito e bebemos BASTANTE! kkkk



Agradecemos a calorosa presença de todos, e até a próxima!